E já levamos 10 dias de classe. 10 longos dias, e você me diz, que exagerada, como se fosse uma grande coisa, e é, ao menos para mim. Depois de voltar das férias com os avôs espanhóis, pensei que a fase de adaptação seria muito mais difícil, e realmente não foi, mas sim um pouco dura, para mim no tempo, fazia uns anos que eu não sabia o que era acordar com o sol nascendo, com o barulho do despertador, no susto e começar a funcionar sem poder esperar ao corpo reagir, até porque até a hora de sair para a creche, ainda tenho algumas coisas para serem feitas.
A primeira grande adaptação seria acordar tão cedo, porque não consigo lembrar nenhuma só vez em que Gabriel tenha acordado cedo (com exceção do primeiro dia do jet lag em Brasil), e segue sendo difícil, tudo que se escuta é: Mama que no quiero ir al cole, que quiero quedar contigo, quiero dormir 5 minutos más, sim isso mesmo, uma criança de 3 anos pedindo esses 5 minutos de sono que muitas vezes nos dá a vida, ou nos deprime de vez por passar tão rápido. O caso é que o plano inicial era acordá-lo às 07:30, para poder sair de casa como muito tarde às 08:10, por enquanto só abre o olho às 07:45 e diz que não quer comer nada, nada, o que uma mãe faz com essa resposta, se desespera e pede a Deus que coma pelo menos um iogurte e que todos os astros se alinhem para que na creche dentro de uma hora, que é a hora do primeiro lanche, coma mais, já que já passou a fase anestésica inicial e traumática de deixar a cama quentinha pra sair pro frio, sim frio, hoje mesmo fazia 5ºC pela manhã.
Passada a luta de vamos levantar para ir a creche, passamos a de ele vai comer tudo?, sim porque a grande mudança esse ano, é que a creche agora é a tempo completo, e Gabriel está no horário das 08:30 às 15:30, sendo assim ele tem que almoçar alí. Mas não pense que é fácil, até porque quem leva a comida é ele, assim que a mamãe aqui se levanta às 06:30, ou antes, para preparar uma deliciosa comida para o filho, que esse muitas vezes não quer comer, porque não é o mesmo comer com Mama ao lado, que pede (leia-se: ameaça), que com as professoras. Assim que levo provando vários cardápios para poder saber o que ele come só, sem Mama, e deixar tudo aquilo que Mama quer que coma para as outras refeições. Não quero que pensem que Gabriel é difícil para comer, ele apenas tem um paladar fino. Para ajudar, de vez em quando apareço com uma surpresa (leia-se: Kinder Ovo), que é a primeira coisa que ela pergunta quando vou buscá-lo, -Mama, me has traído una sorpresa, he comido todo, coisa que não sempre é verdade, mas que parece que melhora.
A outra, e também importante, era saber como ele ía reagir a estar tanto tempo na escola, e apesar de sempre dizer que não quer ir, quando chegamos alí saí correndo para pendurar o casaco, colocar o nome no quadro e botar a lancheira na estante, e se vou mais lenta me diz, -vamos que llego tarde.
A decisão de colocá-lo mais tempo na escola, é que ele esse ano fale inglês, já que no próximo ano começa a educação obrigatória com seus deveres e tudo. E para nós era importante que ele passasse mais horas com quem fala o idioma, já que em casa ele pode se confundir com nós dois, assim, ele agora passa mais tempo em um ambiente english traditional, e o resultado é que já nos vem com: -What´s happened?, es rainy? you too?, es broken?,....entre outras, isso sim ainda em spanglish que a Mamãe se enche de orgulho e que me faz repetir ao Papai, no final desse curso só nos vai falar em inglês, e o Papai encantado dizendo, ojalá.
Enfim, que está crescendo meu bebê. Agora vou indo, porque ainda tenho que comprar a surpresa, não vá ser que me deixe de comer.
Beijossss
23 de setembro de 2015
22 de setembro de 2015
Portugal: Évora....
Decidimos ir a Évora para conhecer o hotel Covento do Espinheiro, que tem como peculiaridade sua construção em um covento do século XV. Sim, tenho vergonha de admitir que esse foi o pretexto para ir visitar essa região do alentejo português, com um centro histórico reconhecido como patrimônio mundial em 1986 pela Unesco e uma das cidades européias mais antigas.
A cidade é um museu a céu aberto, onde encontramos restos de todas as civilizações que a ocuparam, é uma cidade com muito mais de dois mil anos.
Isso sim, para poder visitar-la bem, é preciso andar já que o uso do carro é restringido por suas muralhas, e como uma boa cidade portuguesa é toda de pedra, sendo necessário o uso de sapatos super confortavéis.
Agora vamos falar do hotel , a razão que nos levou até Évora. Ele pertence aos hotéis Luxury Collection, conhecidos por sempre estarem localizados em edifícios marcantes, e esse como o nome diz está construído em um convento do século XV, onde só a estadia, já vale a visita a cidade.
A cidade é um museu a céu aberto, onde encontramos restos de todas as civilizações que a ocuparam, é uma cidade com muito mais de dois mil anos.
Isso sim, para poder visitar-la bem, é preciso andar já que o uso do carro é restringido por suas muralhas, e como uma boa cidade portuguesa é toda de pedra, sendo necessário o uso de sapatos super confortavéis.
Agora vamos falar do hotel , a razão que nos levou até Évora. Ele pertence aos hotéis Luxury Collection, conhecidos por sempre estarem localizados em edifícios marcantes, e esse como o nome diz está construído em um convento do século XV, onde só a estadia, já vale a visita a cidade.
É muita riqueza.
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